quarta-feira, 24 de março de 2010

OVELHA PERDIDA



Não sabemos, mas se observarmos,

Somos quão pastoreios

Que no decorrer de um tempo

Aprisionamos ovelhas em nosso aprisco

Ovelhas de diversas lanugens, cores e linhagens

Algumas fogem

E outras tantas, por diversos motivos

As expelimos do nosso meio

Porque assim é preciso

Mas a cada vez,

Que sentimos no coração o receio

Saímos à procura de uma dessas “fugitivas”

E a recuperamos antes do romper do dia

Podemos não nos dar conta

Mas, estamos recuperando a ovelha mais preciosa

Na qual antes julgávamos perdida.

O importante enfim,

Não é que tenhamos um aprisco repleto de ovelhas

De todas as espécies,

Mas com sabedoria, seguremos aquela na qual

Perturbou o nosso espírito

Causando-nos desdita com o seu sumiço,

Nos fez labutar e ao recuperá-la

Fez-nos radiar de alegria, nos enchendo de emoção

Pois, todo e qualquer esforço não é vão,

Desde que nossos princípios

Falem a nossa mente

E conseqüentemente interliguem-se com o coração.

                                                                                                              Josemary Palmeira.

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