Não sabemos, mas se observarmos,
Somos quão pastoreios
Que no decorrer de um tempo
Aprisionamos ovelhas em nosso aprisco
Ovelhas de diversas lanugens, cores e linhagens
Algumas fogem
E outras tantas, por diversos motivos
As expelimos do nosso meio
Porque assim é preciso
Mas a cada vez,
Que sentimos no coração o receio
Saímos à procura de uma dessas “fugitivas”
E a recuperamos antes do romper do dia
Podemos não nos dar conta
Mas, estamos recuperando a ovelha mais preciosa
Na qual antes julgávamos perdida.
O importante enfim,
Não é que tenhamos um aprisco repleto de ovelhas
De todas as espécies,
Mas com sabedoria, seguremos aquela na qual
Perturbou o nosso espírito
Causando-nos desdita com o seu sumiço,
Nos fez labutar e ao recuperá-la
Fez-nos radiar de alegria, nos enchendo de emoção
Pois, todo e qualquer esforço não é vão,
Desde que nossos princípios
Falem a nossa mente
E conseqüentemente interliguem-se com o coração.
Josemary Palmeira.
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