terça-feira, 28 de junho de 2011


HOJE...

Talvez não seja eu a primeira



A te dar os parabéns;

Mas com certeza sou a única

Que de um jeito especial

Sempre te quis muito bem

Devido alguns inconvenientes,

Neste dia infelizmente,

Não pude homenagear-te como sempre fiz

Fazendo nossa história

Tomar um percurso diferente

Mesmo que a árvore que um dia plantamos

Não tenha dado o seu fruto

Ainda assim nasceram flores

E o que valeu

Foi o encanto de suas cores

Embora não mais transpareça

E o calor do teu ardente corpo

Não me aqueça

Em minha mente e em meu coração

És presença permanente

E cada palavra que a ti

Até hoje escrevi

Não foi por inteligência

Ou sabedoria humana

Pois nenhum estudioso, teórico, cientista

Ou até mesmo filósofo

Transcreverá jamais

O que meu coração

A ti veemente proclama

Porém, para que não mais

Cometa eu atitudes insanas

E meus lábios se desfaçam

Em palavras vãs ou profanas

Resumo o dicionário

E todo sentimento e desejo

Até agora revelado

Em apenas...

FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

                                                                              Josemary Palmeira

obs: poesia produzida no ano de 2006


LAÇOS DO AMOR
Já conheci quem ficasse triste, preocupado

Por olhar ao seu redor

E sentir-se totalmente abandonado

Mas minha situação é diferente

Sinto meu coração apaixonado

Minhas veias o sangue correr quente

Mas sinceramente não sei por quem está balançado

Porque grande é a confusão em minha mente

Por não saber a quem deixo meu coração fadado

Hoje há um alguém que minha atenção solicita

Mas há o receio de dar um passo errado

Outro, com sua calma e sabedoria

A cada dia me conquista

Preciso encontrar urgente para o meu coração alado

Um lugar o qual eu considere seguro

Para que não faça eu um pouso forçado

Me machucando ao cair num buraco escuro

Que apenas com minhas cristalinas lágrimas seja iluminado

Preciso enfim de um varão encorajado

Que tenha grande destreza

Sabendo assim me pegar no laço

Que esse seja eternamente forte

A ponto de não vir eu desatá-lo

Para que não mude minha sorte

De ter que um dia cair em outros braços.

                                                                      Josemary Palmeira